quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pesquisa mostra a relação entre as classes C e D e o meio ambiente










Estudo revelou que o preço ainda decide compra



A questão ambiental passou a ser um fator importante na hora da compra nas classes C e D. Entretanto, essa preocupação vai até onde não pesa no bolso. É o que revelou o estudo realizado neste mês pela Quorum Brasil, empresa especializada em pesquisas de mercado. A sondagem ouviu 400 pessoas, moradoras na cidade de São Paulo, com renda familiar entre R$ 1,1 mil e R$ 1,6 mil.

“Comprar um produto mais ambientalmente correto, estará associada diretamente ao custo dele, O preço ainda é fator de decisão para essas classes e a fidelidade às marcas é muito mais baixa do que nas classes A e B”, destaca Claudio Silveira, sócio da instituição criada em 2001. Para 67% dos entrevistados, as empresas são as grandes responsáveis pela poluição e 21% acredita que deve ser creditada à população essa conta.

O estudo mostrou também que apenas 28% dos entrevistados observam se a embalagem é reciclável. Vale citar ainda que 81% diz não se preocupar com a poluição do automóvel. Mais de 95% dos participantes acha importante separar o lixo entre recicláveis e não recicláveis, mas apenas 31% afirma fazer isso.

Na avaliação de Silveira, essa distância entre teoria e prática pode ser explicada, em parte, pela falta de lugar adequado para o descarte do lixo. “Não existe coleta seletiva, ou seja, existe uma série de impedimentos à prática da boa intenção. Podemos pensar nisso também nas classes A e B, que são as maiores compradoras de produtos eletrônicos piratas, embora tenham índices elevadíssimos de reprovação a esse tipo de atitude”, diz.

Pesquisa internacional também divulgada neste mês revelou que a sustentabilidade é cada vez mais um aspecto essencial na hora da compra. O estudo Retail Trend 2012, conduzido pelo The Future Laboratory, o mais completo dossiê de tendências do varejo do BRIC (Brasil, Índia, Rússia e China) mostrou que as decisões de compra são arraigadas em princípios éticos, ambientais e da comunidade.

Entretanto, Claudio Silveira lembra que a mudança de comportamento entre os consumidores precisa estar associada a condições para que ele pratique aquilo que entende como um bom comportamento. “Os governos devem prover as boas condições para as pessoas praticarem de forma mais intensa a boa intenção”.

Também segundo ele, a qualidade dos produtos será sempre um fator primordial, ou seja, o consumidor, de qualquer classe, irá seguir o conceito básico de que as empresas tem que dar o primeiro passo na viabilização de uma compra. “A qualidade está associada a uma boa marca e se essas marcas estamparem que são ambientalmente corretas e forem competitivas em termos de preço, sem dúvida terão preferência na compra”, completa.

Cynthia Ribeiro

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CONSCIÊNCIA NEGRA

Foto: Pangea Day


foto: Jornal Negritude

História do Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data

A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país.

O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).

É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.

Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Psoriase emocional




A Psoríase é uma doença que atinge homens e mulheres, a maioria de pele branca, especialmente com idade acima de vinte anos e não é contagiosa. Segundo o dermatologista, Valter Claudino, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, a desinformação e o preconceito são os principais agravantes da doença e além dos aspectos permanentes do tratamento, o portador de psoríase, também precisa enfrentar os efeitos psicológicos causados pela discriminação de quem não conhece a doença. No dia 29 de outubro, comemora-se o Dia Nacional de Combate à Psoríase.

A psoríase é uma doença de predisposição genética e de causa desconhecida, que não tem cura, mas tem controle. Manifesta-se pela formação de manchas e placas avermelhadas com escamação branca e atinge diferentes lugares e regiões do corpo, sendo os joelhos e cotovelos os mais comuns. Pode apresentar-se em forma de gotas e atingir todo o tegumento, inclusive no couro cabeludo e nas unhas.

Dependendo do estado emocional do paciente, em períodos de maior ou menor estresse, a doença fica mais intensa e pode apresentar coceiras. Segundo o dermatologista, a doença afeta a qualidade estética do paciente e, consequentemente, a autoestima, despertando uma série de sentimentos como medo, frustração e depressão. “Junto ao tratamento médico, orientamos um acompanhamento psicológico, já que o paciente precisa aprender a conviver com a doença e a encarar o preconceito”, explica Claudino.

Assim que detectada a doença, o especialista deve ser rapidamente consultado, pois em formas mais graves, pode comprometer as articulações, chamada de psoríase artropática, havendo necessidade do tratamento logo no início da doença.

Não existe um tratamento único para a psoríase. Ele pode ser tópico, com medicamentos à base de corticóide e manipulações com ácido salicílico; ou oral com corticóide, retinóide, entre outras formulações. Também é recomendado tratamento de fototerapia e ambos os tratamentos precisam ser persistentes para que surtam resultados.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sangueBom: Cinco Minutos de Valores Humanos

sangueBom: Cinco Minutos de Valores Humanos: COMO ESTÃO NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES? Para onde seus passos irão levá-los se não forem devidamente orientados pelos pais...

Cinco Minutos de Valores Humanos


COMO ESTÃO NOSSAS CRIANÇAS

E ADOLESCENTES?

Para onde seus passos irão levá-los

se não forem devidamente orientados

pelos pais ou responsáveis?

Um grupo de educadores em Fortaleza-CE-Brasil, desenvolveu um programa,

Cinco Minutos de Valores Humanos para a Escola, com aulas diárias de apenas cinco

minutos, para não atrapalhar o andamento normal da programação das escolas,

além de favorecer o aprendizado pela sua continuidade e encadeamento.

São valores como respeito, responsabilidade, ética, honestidade, senso de justiça,

sinceridade, cidadania, não violência, solidariedade, afetividade,

boa educação, bom convívio, etc. Veja em: www.cincominutos.org

Esse Programa é inteiramente gratuito. As aulas já vem prontas, não havendo

necessidade de capacitar os(as) professores(as), e foram elaboradas, em sua maioria,

com a utilização de contos e narrativas criados especificamente para cada situação.

Divulgando esse trabalho, agora também em ESPANHOL,

você estará ajudando a construir um mundo melhor...

OBSERVAÇÃO:

As aulas do programa foram reescritas e adaptadas para uso em família,

em comunidades e mesmo em escolas, em aulas semanais de normal duração, com o título:

Ensinando Valores Humanos a Crianças e Adolescentes, volumes 01 e 02.

O conteúdo desses livros também pode ser baixado gratuitamente no mesmo link.

As crianças e jovens que recebem diuturnamente ensinamentos

sobre honestidade, não violência, ética, justiça, verdade, solidariedade, afetividade,

respeito em todas as suas dimensões, etc., vão internalizando esses valores,

aprendendo a vivenciá-los em seu cotidiano.

Também aprendem a olhar o outro com um olhar de acolhimento,

de paz, que são os fundamentos da não violência.

O ensino de Valores Humanos nas escolas do país será

uma ação a frutificar em médio e longo prazo, mas de forma

sistemática e progressiva.

Acredite, a sua colaboração estará ajudando a desencadear

um processo de mudanças estruturais, tão necessárias em nosso país.

www.cincominutos.org

segunda-feira, 14 de novembro de 2011




Quanto tempo demora o tratamento para dependente de drogas

Indivíduos respondem ao progresso do tratamento da toxicodependência em diferentes velocidades, pelo que não há tempo de tratamento predeterminados.

No entanto, a prática tem demonstrado claramente que bons resultados dependem do tempo e da eficiência do tratamento adequado.

Geralmente para casos onde o tratamento é feito na própria residência do dependente a participação da família é essencial para a eficácia do tratamento. Este tipo de tratamento envolve uma série de orientações e disciplinaridade e mesmo assim, os resultados apontam para uma grande dificuldade de manutenção e de preparo da família para esse enfrentamento.

Tratamento ambulatorial, a participação de menos de 90 dias é de pouca ou nenhuma eficácia, e os tratamentos com duração significativamente mais frequentemente são mais indicados.

Para manutenção de metadona, 12 meses de tratamento é o mínimo, e alguns indivíduos opiáceo-dependentes continuarão a beneficiar de tratamento de metadona manutenção durante período de anos.

Muitas pessoas que entram em tratamento, abandonam o antes de receber todos os benefícios que o tratamento pode proporcionar.

Desfecho bem sucedido pode exigir mais do que um tratamento e algumas experiências de abstinência.

Muitas pessoas viciadas têm múltiplos episódios de internação e tratamento, muitas vezes com um impacto cumulativo.

Curiosidades Sobre Doação de Sangue










Carência de Doadores de Sangue Aumenta em Épocas de Grandes Festas


“O hábito de doar sangue consiste em atitude altruísta e saudável que deve ser estimulada entre toda a população. Este ato não causa dependência, não traz risco de transmissão de doenças e o sangue doado é rapidamente compensado pela nossa medula óssea”. A declaração é da hematologista Flávia Pimenta, coordenadora técnica da Agência Transfusional do Hospital Unimed JP.


Médica Flávia Pimenta esclarece que ato de doar sangue é seguro e lembra que, considerando não existir até o momento um substituto ideal para o sangue, a forma que existe para assegurar sua disponibilidade - quantitativa e qualitativamente - é estimular a doação pelo maior número de pessoas possíveis. Este ato de solidariedade e de amor ao próximo deve ocorrer, principalmente, em épocas de grandes festas, como o Natal, Reveillon e Carnaval.

A transfusão de sangue é feita para restabelecer a saúde do paciente e é indicada em inúmeros casos como anemia e sangramentos. Alguns pacientes como os que sofrem de leucemia e hemofilia recebem sangue regularmente.

A transfusão é prescrita sempre por um médico e antes que seja feita são necessários inúmeros exames. São feitos testes de compatibilidade no sangue do doador e do receptor momentos antes da transfusão para garantir que o paciente receba um sangue totalmente compatível com o seu, evitando reações transfusionais. Além do tipo sanguíneo (A, B, O e AB) e do fator Rh (Negativo ou Positivo) é verificada a presença de anticorpos irregulares.

<span class=PAciente" border="0" v:shapes="_x0000_s1026">O receptor só recebe o sangue do seu tipo a não ser em casos excepcionais (como falta de sangue), quando o médico pode indicar a

transfusão de outro tipo sanguíneo a fim de garantir a sobrevivência do paciente.


Compatibilidade doador / receptor

Grupo ABO / Rh(D) do receptor

Compatibilidade doador / receptor

O + (O positivo)

O + / O -

O - (O negativo )

O -

A + (A positivo)

A+ / O+ / A- / O-

A – ( A negativo)

B + (B positivo)

B - (B negativo)

AB + (AB positivo)

AB - (AB negativo)



XIX - Compatibilidade para Transfusão de Plasma:

Grupo ABO / Rh(D) do receptor

Grupo ABO a ser transfundido

A

A, AB

B

B / AB

AB

AB

O

O, A, B, AB


A prescrição médica do sangue (hemocomponentes e hemoderivados) deve ser bem indicada. Se existe a opção de utilizar um medicamento (ferro ou eritropoetina) ao invés da transfusão, assim deve ser feito. Lembrar que toda transfusão pode acarretar danos ao paciente, seja a curto, médio ou longo prazo. Hoje conhecemos vários vírus e os Serviços de Hemoterapia estão bem equipados para monitorá-los. Mas novos vírus poderão surgir, como aconteceu na década de 80 com o HIV. Somente com o uso racional do sangue poderemos estar tranqüilos que fizemos o melhor pelo nosso paciente.


A medula óssea é um dos maiores órgãos do corpo humano, correspondendo de 4 a 5% do peso corporal total, nela ocorre a hematopoese - formação de células sangüíneas. Na medula encontramos células primitivas, chamadas de células-tronco ou células-matriz, que quando estimuladas para a autoduplicação, iniciam o processo de diferenciação em células-tronco mielóide (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) ou linfóide (linfócitos T e B) (SMELTZER e BARE, 2002).

O sangue, produto desse processo - hematopoese, é formado por uma parte líquida chamada de plasma e células sangüíneas (eritrócitos, leucócitos e plaquetas), importantes para manutenção orgânica e execução de atividades como: coagulação, transporte de nutrientes e oxigênio para as células, controle da temperatura corporal, dentre outras. Dada a falta de um substituto ideal, a necessidade de sangue em hospitais é notória, seja por pacientes acidentados, portadores de doenças hematológicas herdadas ou adquiridas.

O Sangue e a medula óssea são insubstituíveis, sendo a doação a única forma de adquirilos. Pesquisamos os fatores contribuintes para a adesão à doação de sangue e medula óssea.

A pesquisa teve como amostra doze doadores que compareceram ao Hemocentro, para realizar a primeira doação sanguínea. Na coleta de dados utilizamos a entrevista semi-estruturada, os achados foram trabalhados com base na análise de discurso. Os resultados demonstraram que os fatores determinantes na decisão de doar sangue e medula estiveram permeados por solidariedade, reposição, benefícios, curiosidade e falta de conhecimento. Acredita-se que uma maior sensibilização e orientação, especialmente pelos meios de comunicação em massa, possam contribuir ainda mais na captação de doadores.

Duvidas Freqüentes:

Quanto tempo demora uma transfusão?

A transfusão de uma bolsa de concentrado de hemácias, por exemplo, demora entre 1 e 3 horas para ser transfundida.

O que é preciso para receber o sangue?

Se o médico indicar uma transfusão, o paciente irá receber o sangue com o compromisso de encaminhar antes ou depois da transfusão 3 doadores para cada bolsa transfundida. Essa exigência visa garantir o estoque para o atendimento de todos que necessitarem. São 3 doadores para cada bolsa porque muitas das pessoas que comparecem para doar sangue não são consideradas aptas.

Sangue tem validade?
Sim. Cada hemocomponente possui uma validade. As hemácias
que são os glóbulos vermelhos do sangue tem uma durabilidade de 35 a 42 dias, variando de acordo com a solução anticoagulante presente no interior da bolsa de sangue, pois algumas dessas soluções podem preservar o sangue por mais ou menos tempo.

Por que o diabético não pode doar sangue?
Diabético que não pode doar sangue é aquele que chamamos de insulino-dependente; ou seja, aquele que necessita de insulina para manter seu metabolismo de açúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e, em conseqüência disto, durante ou logo após a doação de sangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estado de saúde.

Hipotireoidismo impede a doação?
Não, caso estejam controlados com a medicação.

A hipoglicemia impede a doação?
Não, desde que o candidato esteja assintomático no dia da doação.

Quanto tempo depois das cirurgias (pequeno, médio e grande porte) a pessoa poderá doar sangue?
Quem se submeteu a uma cirurgia de grande porte deve esperar entre 6 meses a 1 ano para doar. Para cirurgias de pequeno e médio portes, é necessário esperar por pelo menos 3 meses. Quem fez extração dentária não complicada ou manipulação dentária, pode doar após 72 horas da realização do procedimento.

Por que o intervalo de doação entre homens e mulheres é diferente?

A mulher deve respeitar o prazo mínimo de 90 dias enquanto que os homens podem doar a partir de 60 dias da última doação (respeitando o máximo de quatro doações ao ano). Essa diferença deve ser respeitada por que, durante a vida fértil da mulher ela perde ferro por meio da menstruação e de possíveis gestações. Doações em períodos menores de 90 dias poderiam acarretar problemas.

Por que, se são realizados exames no sangue que é doado, não precisa de jejum e para coleta de exames de laboratório precisa?
Como o volume retirado, em torno de 450 ml é muito superior ao de uma coleta para exames é necessário que a pessoa esteja alimentada; mas se a refeição for muito pesada, com gorduras poderá também causar interferência no resultado dos exames.

O sangue pode ser cobrado?
Não. O grande avanço da hemoterapia nacional aconteceu quando foi proibido o pagamento do sangue. A doação de sangue deve ser voluntária, a
nônima e altruísta.


Mas já se ouviu falar de cobrança de sangue, o que é isto?
Os processos entre a doação e a transfusão são complexos e têm custos, ou seja, é permitido e definido legalmente que todos os processos envolv
idos na doação e transfusão sejam passíveis de cobrança, devido ao custo de processamento do sangue, agregando valor ao mesmo, sendo todo material descartável e utilizado produtos importados para triagem sorológica.


Mas e o sangue público?

O sangue utilizado pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) tem o mesmo custo do sangue utilizado pelos usuários de

plano de saúde, porém seu custo é mantido pelo poder público.

Mito ou Fato?
Ao contrário do que muitos falam, doar sangue:
- Não engorda, nem emagrece;

- Não afina e nem engrossa o sangue;
- Não vicia.

Quem doa sangue uma vez é obrigado a doar sempre?
Não, doar sangue não cria dependência no organismo. Quem se torna um doador freqüente, respeitando os prazos de doação, apenas demonstra seu alto grau de consciência e solidariedade.

Qual é o tipo de sangue mais importante?
Todos. Não há tipo de sangue mais importante do que outros. Todos são importantes para salvar vidas.

O material usado na coleta de sangue é mesmo seguro?
Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, estéril e apirogênico. Não há nenhum risco de o doador adquirir uma doença infecciosa com a doação de sangue.

Mulheres no período menstrual podem doar?
Podem, desde que estejam se sentindo bem, e que tenham o teste de anemia (dosagem de hemoglobina), feito no dia da doação, dentro dos limites aceitáveis.

Por que o limite de 450 ml de sangue por bolsa?
Devido ao volume de anticoagulante presente na bolsa, o que é padronizado para anticoagular no máximo esse volume de sangue.

O que é uma "transfusão braço a braço"?
É um procedimento inexistente na atualidade. A idéia romântica de um braço conectado a outro transferindo um sangue salvador a um d
oente, é um passado distante. Hoje, há inúmeros processos que garantem a segurança do doador e do paciente que vai receber o sangue.


Você sabia que há maneiras de utilizar o seu próprio sangue para situações de procedimentos programados?
Estas situações são chamada de doação autóloga, autodoação ou autodoação de pré-depósito. Há situações em que necessitamos realizar procedimentos cirúrgicos que podem ser agendados. Se preenchermos critérios de boa saúde, há p
ossibilidade de coletar mais de uma bolsa de sangue prévias ao procedimento, em intervalos de 5 dias. Nesta situação, a pessoa fica com uma anemia leve, sem sintomas e consegue estocar o sangue prévio à cirurgia.

Entretanto, durante a cirurgia, recebe o seu próprio sangue, não havendo, assim, necessidade de doadores de sangue. Exemplos de cirurgias que podem utilizar este recurso são as relacionadas à ortopedia, como colocação de próteses; cirurgias de próstata e cirurgias plásticas, com previsão de sangramento.
Para realizar este procedimento é necessária avaliação médica e boas condições de saúde.

Mas se o paciente precisa realizar uma cirurgia que tem grande potencial de sangramento e não pode realizar a autodoação prévia, não há opções?
O Banco de Sangue de Caxias do Sul implantou, em novembro de 2005, uma nova te
cnologia. Através de um equipamento automático: Cell Saver (salvador de células) é possível, durante a cirurgia, aspirar do campo cirúrgico o sangue, realizar lavagens com soro fisiológico e devolver ao paciente o seu próprio sangue. Este método simples de entender é altamente tecnológico, e realizado, exclusivamente, pela equipe do Banco de Sangue, capacitada para este fim. A utilização do Cell Saver possibilita o reaproveitamento do sangue do próprio paciente. Neste caso, apenas os glóbulos vermelhos mantêm a possibilidade de retornarem ao paciente.


Não há riscos de contaminação bacteriana (infecção) por realizar este procedimento de recuperação de sangue?
Não, o material utilizado é estéril e de uso único. Se a cirurgia for por situação de infecção está contra-indicado o seu uso. As principais indicações estão relacionadas a cirurgias o
rtopédicas, correção de aneurismas e cirurgias de fígado.

É seguro receber uma transfusão de sangue?
Vale lembrar que toda transfusão é indicada por um médico e, esse profissional avaliou que, receber sangue trará naquele momento mais benefícios do que riscos. Qualquer procedimento médico acarreta algum risco, mas no caso das transfusões ele é mínimo, pois o sangue utilizado no Brasil é testado de acordo com parâmetros internacionais. As leis atuais que regem a doação e utilização de sangue em nosso país conferem alto grau de segurança aos pacientes que recebem transfusões.

E o que eu ganho doando sangue?

No Brasil, é proibido qualquer tipo de remuneração para doação de sangue. Além do bem estar de ajudar o próximo, você estará contribuindo para o surgimento de um mundo melhor, mais humano e com respeito ao seu semelhante. Quem recebe pode ser um parente, um amigo muito próximo, e até mesmo um desconhecido que, mesmo sem saber quem forneceu o sangue que o salvou, vai agradecê-lo pelo resto da vida!

Fontes de Pesquisas

· http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/cadernos/article/viewFile/11/11-45-1-PB

· http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27620&janela=1

· http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/15925

· http://www.bancodesangue.com.br/website/content/bancosangue/geral/index.php?idPagina=DUVIDAS_FREQUENTES